segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Vingança


Este cheiro de chuva...
Vêm misturado à uma nostalgia profunda
Antigos sentimentos, lembranças de algo que já foi
Traz consigo um desejo destrutivo
Vontade de que tudo queime até que só restem cinzas
Sinto meu estômago embrulhado
Vontade de vomitar estas sensações
Até que meu corpo esteja limpo
Até que se torne puro
A chuva que lava a alma é a mesma que a suja de lama
Estes sentidos são como uma longa estrada escura
Onde em cada encruzilhada há o desejo de vingança
Minhas mãos banhadas em sangue
O sangue daqueles que apodrecem minhas lembranças
Recuperar a inocência primordial
Através da extinção deste mal vivo.
Vomitando cada lembrança esquecida
Que agora voltam como fantasmas de um tempo maldito!


(Nuit Engel)

Um comentário:

  1. Chuva, sangue, nostalgia, fantasmas de passados esquecidos, estrada escura... Aí está um cenário perfeito para uma vingança repleta de poesia e obscuridade.

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