quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Eclipse Ardente


O toque daquelas mãos paralisavam seu corpo frágil
Ali, deitada sobre as folhas no chão do bosque sentia-se inebriada de prazer
O ar quente e abafado da noite de verão induzia a uma sensação de plenitude
Ele acariciava seu corpo excitado e a provocava de forma sensual
Beijou seus lábios, as linguas entrelaçando-se, mordia de leve o lábio inferior
Suas mãos agora percorriam as coxas dela, subindo entre as pernas e causando-lhe arrepios de prazer
A lua mostrava-se inteira no céu estrelado, silêncio absoluto no bosque
Ouvia-se apenas os gemidos entre as folhas
A boca dele descia sedenta até os seios dela, sugando ávidamente cada um deles
fazendo-a extremecer
As unhas dela desciam por suas costas causando-lhe pequenos ferimentos por onde um sangue negro descia timidamente.
Penetrou-a profundamente arrancando-lhe um gemido que parecia suplicar por mais
Seus corpos movimentavam-se como estrelas a cintilar na imensidão escura de um céu infinito.
O cheiro afrodisíaco se espalhava pelo ar, o incenso natural de corpos em ação
O vazio profundo de suas almas eram preenchidos um pelo outro
Sentiam-se num eclipse ardente
O fogo devorava suas almas num misto de prazer e dor
A cada investida estrelas pareciam cair do céu
Eram lava de um vulcão prestes a entrar em erupção...
(Nuit Engel- Daemonia Nymph of Piles of Sand)        

5 comentários:

  1. hummmm a plenitude erotica de dois corpos ungindos na mais natural essenvia da luxuria...
    perfeito meu amor hehe
    adorooooo terei q tentar fazer na pratica depois hehehe
    te amo!

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  2. Delirio Puro Delirio...um extase insano, finalmente

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  3. Orgulhoso de minha ninfa demoníaca ... poema muito saboroso ... e orgulhoso de ter sugerido o nome!


    Beijos mordidos, senhora da dor e do prazer!

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