quinta-feira, 2 de junho de 2011

Livrá-me deste túmulo

Em seu corpo posso ver o passado,
As areias do tempo correm em tuas veias
Sinto as presenças ancestrais que emergem de tua pele
Meu sangue ferve ao entrar em contato com tua boca faminta
Nossos olhos estão voltados para mundos estranhos
Presenças sutis de outras esferas
Uma comunhão de prazeres e sensações
Vívidas lembranças do que foi
Minha mão tocando a tua numa explosão de prazeres indescritíveis
Um portal para o infinito
A janela de um outro mundo a ser descoberto
Onde a luz cruel não alcança
Para o eterno sono dos escolhidos
Uma visão de estranhos pássaros negros a velar almas antigas
Na escuridão eterna de nossas almas estreladas
(Nuit Engel)

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