terça-feira, 19 de abril de 2011

Je me rends à toi



Beba de minha vida amante das sombras
Deleite-se com minh’alma
Abasteça-se com meu sangue
O néctar vital!
Nossos corpos unidos pelo desejo
Uma dança macabra de dor e prazer
Um cheiro viciante a nos envolver
Seduza-me com teus olhos de fogo
E me envolva em escuridão eterna
Para sempre tua...

(Nuit Engel)

Inévitable



“Teus olhos de fogo queimam minh’alma
Despertam em mim desejos sombrios.
Diga meu nome
Chame-me através da névoa do tempo
Desperte-me para sempre.”


Lá, na profunda e escura floresta ela dorme tranqüila
Espera pelo eterno despertar
Sua alma repousa sob doces sonhos
Em sua imaculada inocência acredita que um dia ele virá
Acredita numa promessa
Que jaz esquecida aos pés de uma cerejeira.

(Nuit Engel)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Silêncio




Ouça o som do vento lá fora

Um lamento incessante por aquilo que não foi

Uma sensação fria e solitária de sons e imagens esquecidos pelo tempo


Silêncio...

A luz forte do sol é como uma passagem secreta

Chega a despertar a esperança adormecida

Mas não dura mais do que alguns segundos de euforia


Silêncio...

Ouça nossa respiração sôfrega

E essas batidas monótonas em nossos corações

Um forte sinal de cansaço

A vontade de desistir e simplesmente se entregar


“Vivemos num oceano

Somos levados pelas marés e muitas vezes jogados contra as pedras.

Não temos idéia para onde estamos indo

Mas sempre a sensação de que precisamos ir. ”


Silêncio...

Não há mais vontade

Nem mesmo expectativas com relação ao que virá

Somente a vontade de fechar os olhos e se juntar às calmas águas do lago.

Não, não é suicídio

Pois já estamos mortos há muito tempo...


Você... e Eu...


(Nuit Engel)